Sociedade Brasileira de Infectologia divulga orientações para a alta de casos de Covid

Segundo o grupo, aumento significativo é decorrente da circulação da subvariante Ômicron BQ.1 e outras variantes

Publicado em 16/11/2022 11:37

Alta da taxa de positivos para a Covid-19 leva população a voltar a usar máscaras.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou um comunicado nesta sexta-feira (11) alertando a população sobre o aumento de casos de Covid-19 no Brasil e divulgou uma série de orientações que devem ser seguidas imediatamente no intuito de cessar este crescimento.

Segundo eles, o aumento significativo é decorrente da circulação da subvariante Ômicron BQ.1 e outras variantes. “Pelo menos em quatro estados da federação já se verifica com preocupação uma tendência de curva em aceleração importante de casos novos de infecção pelo SARS-COV-2 quando comparado com o mês anterior”, diz a nota.

Entre as recomendações, o uso de máscaras e o distanciamento social devem retornar ao cotidiano das pessoas, assim como no começo da pandemia e no auge dos casos, afim de evitar situações de aglomeração principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos.

A sociedade também pede que sejam incrementadas as taxas de vacinação da Covid-19, principalmente no que tange as diferentes doses de reforço de primeira geração a depender da população elegível, que se encontram todas em níveis ainda insatisfatórios nos públicos alvo.

Eles apontam que garantir a aquisição de doses suficientes da vacina para imunizar crianças de 6 meses a 5 anos, independente da presença de comorbidades, também é de suma importância para barrar o crescimento de casos.

O grupo também recomenda a aprovação rápida e o acesso às vacinas de Covid-19 bivalentes de segunda geração, que estão atualmente em análise pela Anvisa, além da disponibilidade para uso no setor público e privado das medicações já aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que são essenciais para o tratamento e prevenção contra a SARS-COV-2. “Essa medida ainda não se concretizou após mais de seis meses de licença para esses fármacos no Brasil”, diz a Sociedade.

Com informações do O Globo. 

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